EFA: Escala de Funcionamento Adaptativo
Como avaliar habilidades adaptativas em contextos de autismo e deficiência intelectual
1. Por que a EFA é um game-changer?
A EFA - Escala de Funcionamento Adaptativo - é um instrumento brasileiro validado que avalia os três domínios do funcionamento adaptativo segundo o DSM5 TR, sendo ideal para identificar e monitorar déficits em Transtorno do Espectro Autista (TEA) e Deficiência Intelectual (DI). Rápida, prática e fundamentada em uma amostra representativa do Brasil, ela é uma ferramenta robusta para diagnóstico clínico e planejamento terapêutico.
2. Como funciona na prática corporativa da avaliação?
População-alvo: crianças e adolescentes de 6 a 15 anos.
Respondentes: pais, cuidadores ou responsáveis, via relato ou entrevista conduzida por profissional.
Modos de aplicação: papel-lápis, online (via Plataforma VOL) de forma síncrona ou assíncrona, com tempo médio de 30 minutos.
Correção: manual ou automatizada (relatório online via VOL)
3. Como interpretar os resultados e agir com propósito?
Quantitativo: pontuação por domínio e total.
Qualitativo: análise clínica interpretativa das respostas, essencial para delinear o plano de intervenção.
Priorize entender não só “onde o indivíduo está”, mas “como isso se traduz no dia a dia” - um mindset corporativo, mas empático.
4. EFA + outras ferramentas: um combo estratégico na avaliação
IDADI – Inventário Dimensional de Avaliação do Desenvolvimento Infantil
Avalia sete domínios: Cognitivo, Socioemocional, Comunicação Receptiva e Expressiva, Motricidade Ampla e Fina e Comportamento Adaptativo.
Para crianças de 4 a 72 meses, com aplicação por relato parental, em papel ou online, e múltiplas formas de interpretação (escores padronizados, escalonamento comportamental, curvas de desenvolvimento).
Excelente para rastreio precoce de desvios e acompanhamento longitudinal ou de eficácia terapêutica.
BINAUT – Modelo Binário de Investigação da Sintomatologia Autística
Voltado para TEA; coleta informações específicas sobre sinais autísticos em criança, por meio de entrevistas semiestruturadas (Escalas I e II).
Escala I: aplicação rápida (15–30 min) para auxílio diagnóstico.
Escala II: mais aprofundada (90–120 min), para análise do progresso e eficácia da intervenção.
PROTEAR – Avaliação Multidisciplinar para TEA em crianças não verbais
Foco em sinais precoces de autismo em crianças pequenas, especialmente não verbais.
Observação sistematizada do comportamento sociocomunicativo e pré-linguístico durante brincadeiras; combina análise quantitativa (pontuação de itens críticos) com qualitativa.
5. Como construir uma avaliação de alto impacto?
- EFA como base adaptativa — diagnóstico & acompanhamento.
- Se criança for pequena (≤ 6 anos), IDADI traça o perfil global do desenvolvimento, incluindo adaptativo.
- Para foco em autismo: BINAUT I/II oferece análise graduada e útil para intervenção.
- PROTEAR ideal para casos de crianças não verbais, com foco na observação clínica via brincar.
6. Interpretando com visão corporativa e senso clínico
- Benchmarking interno: utilize escores padronizados da EFA e IDADI como baseline.
- Hypothesis driven: os resultados inspiram as hipóteses de intervenção.
- KPIs de intervenção: use escalas (e.g., Escala II do BINAUT ou repetição da EFA) para medir progresso.
- Ágil e centrado: aplique, analise, reajuste plano — estilo startup, mas com rigor científico.
7. Resumo executivo (modo “pitch” de board meeting)
| Ferramenta | Faixa Etária | Foco | Aplicação | Destaque |
|---|---|---|---|---|
| EFA | 6–15 anos | Funcionamento adaptativo | Relato parental / VOL | Rápida, normatizada, útil para DI e TEA |
| IDADI | 4–72 meses | Desenvolvimento global | Relato parental / VOL | Multidimensional, diagnóstico precoce |
| BINAUT I/II | Crianças pequenas | Sintomas autísticos | Entrevista (VOL ou papel) | Diagnóstico + monitoramento |
| PROTEAR | Crianças não verbais | Sinais de TEA | Observação sistematizada | Multidisciplinar, clinicamente sensível |
Conclusão
Com um portfólio sólido como esse, você não só "mede" — você traduz dados em oportunidades terapêuticas. Experimente integrar essas ferramentas como um sistema de avaliação escalável, modular e ágil — visão estratégica, impacto real.

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