Imaculada

No romance, a jornalista Denise Assis habilmente preenche as lacunas da história de uma freira do interior paulista, que foi presa, torturada e estuprada em 1969, sendo posteriormente banida do país e retornando apenas após dez anos, com a anistia. O historiador Carlos Fico, no prefácio, elogia a precisão das descrições das torturas, destacando a fidedignidade dos ambientes e dos agentes da repressão. Ele destaca que os romances históricos, como este, são verossímeis por natureza, oferecendo uma narrativa inteiramente possível. A cientista política Maria Celina d'Araújo, na apresentação, ressalta a liberdade da ficção para explorar espaços reflexivos sobre escolhas e o acaso.