Fugir para adiante: O desejo do analista que não retrocede ante as crianças

Qual é o papel do inconsciente do analista durante a consulta clínica com uma criança? Como alinhar-se com a comunicação entre inconscientes proposta por Freud? De que maneira utilizar o inconsciente para oferecer uma interpretação, conforme sugerido por Lacan? Questões como a função da palavra, o campo da linguagem e a lalíngua são fundamentais nesse processo. Como promover esses elementos no atendimento clínico infantil? Assim como os adultos, as crianças também enfrentam a ausência de uma proporção sexual, frequentemente personificando o resto desse cálculo impossível. Portanto, qual é a posição ideal para um analista ao acompanhar um percurso marcado por algo tão real? Considerando que a transmissão familiar não biológica não pode ser reduzida, como devemos questionar o ponto de constituição do sujeito para entender a condição do desejo que o habilita (seja ele anônimo ou não)? Como um analista deve se posicionar frente aos diversos modos de apresentação clínica das crianças que usam a holófrase? É possível desenvolver uma lógica para intervir nas manifestações de um sujeito monolítico representado por uma criança e nos efeitos complexos que isso gera no laço social, especialmente na instituição escolar?

Autor:  Pablo Peusner

Editora: Aller 

ISBN: 9788594347275 

Tamanho: 20.8 x 13.8 x 1.2 cm

Páginas 184 páginas 

Edição  2ª edição (19 fevereiro 2021)